"A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas." (Goethe)

2010-02-26

A pensar...

Ultimamente e como já referi em publicações anteriores, as noticias de destaque na televisão falam sempre em catástrofes, os violentos fenómenos da Natureza. Encontrei uma frase que me fez reflectir:"Quando agredida, a natureza não se defende. Apenas se vinga." (Albert Einstein).
Se pararmos breves segundos e pensarmos profundamente no sentido desta frase chagaremos a uma conclusão preocupante e real. Estes violentos fenómenos da Natureza são cada vez mais frequentes, causando muitas mortes e muitos estragos. Na minha maneira de ver somos nós, que agredimos a Natureza, seja com a poluição que produzimos diariamente ou com os elevados dispendios energéticos, quase obrigando-na a vingar-se. Não respeitamos a Natureza, somos severos com ela, sendo nós humanos os únicos prejudicados. Espero que com esta mensagem as pessoas reflitam na importância dos actos que cometemos diariamente e que agridem fortemente a Natureza.
Helena Ferreira
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2010-02-20

O que são movimentos em massa?







Movimentos em massa são deslizamentos, em regra bruscos e repentinos, de uma grande massa de materiais sólidos ao longo de uma vertente.A movimentação desses materiais depende de certos factores como por exemplo a inclinação de uma vertente, o tipo de materiais geológicos de que construída essa vertente.
A acção antrópica contribui de uma forma muito significativa para desencadear este efeito pois é responsável pela desflorestação que tem uma importância muito significativa para impedir movimentos em massa. Outro dos factores desencadeantes é a precipitação. A água que se infiltra no solo, cria á volta das partículas do solo uma fina película que permite manter um certo grau de coesão entre essas partículas. Se a concentração de água no solo atingir níveis de saturação, vai conduzir a uma tensão que leva a que as partículas do solo se afastem criando uma situação de instabilidade, que pode causar a movimentação de materiais ao longo de uma vertente.
De todos os factores o mais relevante é a força gravítica, a quem cabe um papel determinante á ocorrência destes fenómenos.
Nas imagens acima expostas é possível observar a gravidade destes fenómenos. Em publicações anteriores, as noticias falam por si mesmo. Estes são fenómenos são bastante comuns e por vezes podem ser evitados. O homem tem uma grande culpa , pois é responsável por causar a desflorestação que podia evitar os movimentos em massa em certas regiões, na abatendo as árvores. Hoje em dia já há técnicas que permitem estabilizar uma vertente,eliminando o risco geológico, como é o exemplo das pregagens, dos muros de suporte com sistemas de drenagem entre outros. Os movimentos em massa denunciam a instabilidade geológica, responsável muitas vezes por perdas humanas e por inúmeros prejuízos.
Imagens

Para saber mais:

Noticias:

Helena Ferreira

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2010-02-17

Deslizamento de terras em San Fratello

Outro dos fenómenos que já estudamos este ano foram os delizamentos de terras que por vezes tiram habitações e até a própria vida a muitos milhares de pessoas. Fica aqui mais uma noticia sobre este facto:
"Milhares de evacuados na Itália por ameaças de deslizamentos de terra
Milhares de habitantes da Calábria e da Sicília (sul da Itália) foram retirados de seus povoados devido ao risco de deslizamento de terra após as intensas chuvas registradas na região, e as autoridades preparam um plano de intervenção de urgência.

Na Calábria, os 2.300 moradores do povoado de Maierato foram retirados de suas casas nesta quarta-feira, no momento em que uma colina vizinha desmoronava diante de seus olhos.

Outros deslizamentos de terra foram registrados na terça-feira à noite e nesta quarta-feira de madrugada, indicou o prefeito da província de Vibo Valentia, na qual se encontra o povoado.

Na segunda-feira, grande parte dos moradores de um povoado da Sicília, San Fratello, teve que ser evacuada, pois diversas construções tiveram suas estruturas comprometidas pelos deslizamentos.

Duas reuniões foram marcadas na quinta-feira pelo Ministério italiano do Meio Ambiente para estudar a situação na Calábria e na Sicília, a fim de preparar um plano de intervenção de urgência."
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A pensar...

Na praia da Fuzeta no Olhão, como nos mostra a noticia abaixo publicada, devido ao violento avanço do mar para terra, foram destruídas 29 casas desde Dezembro deste ano. A praia da Fuzeta tem sido noticia de destaque em todos os jornais nacionais, pois este tipo de acontecimentos podem ser fatais para os homens e retrata também o fenómeno a que chamamos "Ocupação antrópica do litoral". As casas serviam só de abrigo há alguns pescadores quando estes iam á pesca. Desta vez o mar não provocou mortes humanas ou perdas irreparavéis, visto que ninguém lá morava fixamente. Estas casas segundo os noticiários já estariam seleccionadas para abate. Isto constitui apenas mais um alerta no que toca a construir habitações em arribas ou perto de falésias que para muitos é indiferente, mas que para outros é motivo de grande preocupação.
Helena Ferreira
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Mais um exemplo de ocupação antrópica

O que o mar destruiu na Ilha da Fuzeta
"Embora ainda sem data marcada, já se sabia que as casas da Ilha da Fuseta seriam para ir abaixo, mas o Inverno rigoroso tem estado a contribuir para demolir algumas das habitações mais junto ao mar, devido à força das ondas.

Só na última madrugada, desapareceram cinco casas, elevando para 10 o total, segundo fonte da Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH). O número de habitações destruídas pelo mar, desde 2008, eleva-se agora para 28, restando menos de 60.

Segundo um recenseamento efectuado em 2009 por esta entidade, foram identificadas 77 habitações na ilha, mas nenhuma delas servia como residência permanente. É por essa razão, diz a ARH, que todas estas habitações estão na 'lista negra' das demolições.

De acordo com o Ministério do Ambiente (e da Sociedade Polis Ria Formosa, que fez este levantamento) toda a Ilha da Fuseta, está incluída no plano de renaturalização do Polis Ria Formosa, sociedade criada especificamente para tratar a questão da ocupação das ilhas."
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