A pensar...

Enquanto esfolhava um enorme uma Encicolpédia médica ilustrada, para ocupar o meu tempo livre, fui aprendendo umas coisinhas novas. Lembrei-me da matéria que andávamos a dar em biologia e decidi procurar uma coisas sobre isso. Encontrei o texto que publiquei anteriormente porque achei que resumidamente, explicava o verdadeiro milagre que é uma gravidez. Trata-se de um novo ser, uma nova vida, que se desenvolve a partir de uma pequena célula. Essa pequena célula irá enfrentar enumeros obstáculos, e ao fim de 9 meses de gestação verá a luz do dia pela 1º vez. Durante este processo ocorrerão mudanças radicais, tanto no embrião, futuro feto, como na sua mãe. Penso que muitas pessoas não entendem a complexicidade deste fenómeno e muitas vezes desvalorizam-no.

Não me importa muito com o que os cientistas dizem, mas para mim a partir do momento em que o espermatozóide penetra o oócito II e os seus núcleos, que possuem o património genético paterno e materno, se fundem, existe ali uma nova vida, um verdadeiro milagre. Ás quatro semanas, já se nota o esboço da cabeça e dos membros, e ás seis semanas, o coração já funciona, aperfeiçoam-se a face e os membros. Nesta fase o embrião mede apenas 1,5 cm. Tal como diz o professor de Biologia, temos aqui um ser em miniatura. É sim um ser em miniatura, um ser inofensivo, que a partir de agora, apenas precisará de crescer, pois já temos um ser formado.

Sou totalmente contra o aborto, pois está um causa umas quantas células que irão formar um ser humano, uma pessoa igual a nós. Antes de tomarmos qualquer decisão, devemos sempre reflectir, e temos hoje ao nosso alcance variados métodos contraceptivos.

Helena Ferreira

A concepção

Pra uma criança ser concebida, um óvulo tem de ser fecundado por um espermatozóide. Os oócitos II são produzidos nos dois ovários da mulher, que se situam de um e outro lado do útero. Os oócitos II, geralmente é apenas produzido um por mês, atingem a maturidade e desprendem-se do ovário sob a influência de hormonas segregadas pela hipófise, ou glândula pituitária. Quando é libertado do ovário, o óvulo passa directamente para a extremidade, em forma de funil, das trompas de Falópio, que ligam os ovários ao útero. O óvulo, que é demasiado pequeno para ser observado á vista desarmada, não tem capacidade de locomoção própria, permanecendo cerca de 24h na porção da trompa mais próxima do ovário

Sempre que um casal tem relações sexuais, o homem deposita na extremidade superior da vagina entre 600 milhões e 1 bilião de espermatozóides, dos quais uma pequena proporção, penetra no útero. Os espermatozóides deslocam-se de forma rápida e desordenada na superfície húmida do revestimento interior do útero, e dos poucos milhares que penetram nas trompas de Falópio, apenas poucas centenas atingem a extremidade destas junto aos ovários.

Se a relação sexual ocorrer na fase apropriada do ciclo menstrual, encontrar-se-á ali um óvulo pronto para ser fecundado. Os espermatozóides rodeiam-no e um deles penetra através das camadas exteriores do óvulo.

Cerca de seis a oito horas mais tarde, o óvulo fecundado (ovo) divide-se em duas células, em seguida em quatro e depois em muito mais. Durante este processo, todo o material cromossómico do espermatozóide e do óvulo é transmitido a cada célula, de modo que quando a criança nasce, todas as células têm um potencial genético paterno e materno.

O ovo, envolvido pelo muco que reveste o interior da trompa de Falópio, desloca-se em direcção ao útero devido a contracção das paredes desta. A deslocação dura geralmente cerca de sete a oito dias.

Nesta altura, a mucosa do útero encontra-se mais espessa- devido a um maior número de vasos sanguíneos-, a fim de poder receber o ovo. Quando este atinge o útero, fixa-se na mucosa, da qual receberá oxigénio e alimento. Se nesta fase do ciclo menstrual nenhum óvulo for fecundado, os vasos sanguíneos que irrigam a mucosa degeneram e parte desta é expulsa juntamente com algum sangue-o período menstrual.

in Selecções do Reader` Digest

Aulas laboratoriais

Nas aulas laboratoriais de Biologia continuamos a dedicarmo-nos ao estudo dos sistemas reprodutor masculino e feminino. Observamos na aula passada estruturas dos sistemas reprodutor feminino, tais como, cortes dos ovários, onde era possível observar corpos amarelos e oócitos II e ainda folículos em vários estádios de desenvolvimento , das trompas de Falópio entre outros. Aplicamos durante a realização destas actividades, conhecimentos que temos vindo a desenvolver nas aulas teóricas.